- Nº 1783 (2008/01/31)

<em>Lisnave</em>

Breves Trabalhadores

A integração no quadro de efectivos da Lisnave, como previsto no protocolo de acordo, firmado em 1997 pelo Estado e o Grupo José de Mello (cujo lugar é agora ocupado pela Navivessel), continua a ser exigida pelos 209 trabalhadores da Gestnave e da Erecta, que não foram abrangidos pelo «plano social» de pré-reformas e reformas antecipadas. Ameaçados de despedimento colectivo, desde o início do ano, os trabalhadores prosseguem a luta desencadeada há vários meses e realizam hoje uma tribuna pública, em Setúbal, junto ao Governo Civil. No dia 24, de manhã, um grupo de representantes deslocou-se ao Ministério do Trabalho, onde reafirmou que os operários não trocam os postos de trabalho pelos 50 ou 60 milhões de euros que o Estado terá disponibilizado para indemnizações por despedimento. Voltaram a ser exigidas reuniões, envolvendo os ministérios da Economia e das Finanças, as administrações da Navivessel e da Gestnave e os trabalhadores, para dar cumprimento ao protocolo de 1997.